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Leopoldo Lugones

Leopoldo Lugones (Villa de María del Río Seco, 1874 – Buenos Aires, 1938), é autor de vários volumes de prosa, onde se contam romances, ensaios, escritos políticos, peças de teatro e uma importante obra poética, que inicia com a publicação de Las Montañas del Oro, em 1897, e se impõe com Lunario Sentimental, de 1909, Odas Seculares, de 1910, ou, em tom épico, Romancero, de 1924. Nos seus contos, incluídos nos volumes As Forças Estranhas, de 1906, e Cuentos Fatales, de 1926, expõe a crise de consciência religiosa, o cientificismo ou o elogio do decadentismo de finais do século, convertendo-se no grande precursor da literatura fantástica na Argentina. A par da sua atividade literária, Lugones desempenhou um papel ativo na vida social e política do seu país. Foi diretor, de 1915 até à sua morte, da Biblioteca Nacional de Maestros em Buenos Aires e, em 1928, fundou a Sociedade Argentina de Escritores. O seu polémico percurso político, de cariz nacionalista, levou-o a tomar posições extremas, primeiro professando o ideal socialista, mais tarde dando o seu apoio ao golpe que, em 1930, instaura uma ditadura no seu país. Viria a falecer suicida.

Do mesmo autor

14,93 

As Forças Estranhas

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