Freguesia lisboeta oferece 696 livros… espalhados por bancos de jardins

Avenida da Liberdade, Jardim Alfredo Keil (na Praça da Alegria), Jardim Camilo Castelo Branco, Jardim do Torel e Jardim Marcelino Mesquita (na Praça das Amoreiras). A 8 de março os bancos de todos estes espaços verdes estarão ocupados logo pelo pela manhã. Não por pessoas, mas por livros. Mais precisamente 696 livros – todos escritos por mulheres – que qualquer um pode levar para casa.

A iniciativa da freguesia de Santo António, em Lisboa – com o apoio do Penguin Random House Grupo Editorial –, pretende celebrar o Dia Internacional da Mulher.

“O objetivo desta campanha é reforçar a ideia de que a literatura escrita por mulheres não é um género literário, é literatura. A iniciativa pretende celebrar as mulheres e dar a todos a oportunidade de desfrutar excelentes obras de autoras em vários locais públicos da freguesia”, explica a autarquia.

A 8 de março, pelas 8h30, reúnem-se junto ao Cinema São Jorge, Vasco Morgado, presidente da junta de freguesia de Santo António; Carlos Moedas, presidente da câmara municipal de Lisboa; Diogo Moura, vereador da cultura da câmara municipal de Lisboa; e as autoras Filipa Fonseca Silva, Helena Magalhães, Maria Francisca Gama e Maria Isaac (com livros publicados na Suma de Letras).

Depois desse momento, que dará início às comemorações, basta procurar um dos 232 bancos dos jardins escolhidos. As primeiras pessoas a chegar terão à sua espera um livro físico. No entanto, quem não deitar literalmente as mãos a uma das 232 obras deixadas nos respetivos locais, poderá aceder a um QR Code que dará a possibilidade de receber em casa, gratuitamente, um dos 464 exemplares restantes.

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