Nem todas as baleias voam
10,76€«Não abras as gaiolas dos pássaros, senão eles morrem de liberdade.»
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Chancela Alfaguara
Autor(a) Afonso Cruz
ISBN 9789896721879
Data de publicação Julho de 2013
Páginas 104
Apresentação capa mole
Dimensões 0x0mm
Género Ficção, Literatura
Disponibilidade Temporariamente Esgotado na Editora. Ver outras Lojas
No fundo é isso. Ninguém nos vê. Somos invisíveis. A miséria é uma poção de invisibilidade.
Quando as roupas ficam rotas, quando estendemos uma mão, puf, desaparecemos.
Somos as pombas dos ilusionistas. Isto dava para um negócio, dava para ganhar a vida com os turistas.
Levava-os a ver fantasmas numa cidade assombrada. Levava-os a verem-nos.
Olhem, damas e cavalheiros, meninos e meninas, esta é a Lili, tem saudades de ser criança, tem no nariz o cheiro do tabaco dos dedos do pai e crostas nos braços, por aqui, por favor, cuidado com os pés, não pisem as camas, parecem cartões, eu sei, ali ao canto está o couraçado Korzhev, que se deixou ficar, com os ícones na lapela, sigam-me, é um deserto meio russo e traz o barulho do mar nos bolsos, atenção, cavalheiro, saia de cima do cobertor, vejam, ali, ali ao fundo, uma genuína senhora de fato, que ainda há poucos meses andava a alcatifar o mundo, minhas senhoras e meus senhores, e ainda tem na voz restos da sua vida anterior, do tempo em que havia casas.
Palmas, por favor.
E eu? Eu sou o Jorge, também invisível como qualquer fantasma, vivo nas ruas. Obrigado, obrigado, e agora, se me permitem, vou comer a minha sopa que está a arrefecer há tantos anos.
(Os direitos de autor resultantes da venda deste livro revertem a favor da associação CASA - Centro de Apoio ao Sem-Abrigo)
«Não abras as gaiolas dos pássaros, senão eles morrem de liberdade.»
Uma fábula poética inspirada em dois contos de José Saramago, pela pena de um dos mais premiados escritores portugueses do nosso tempo.
Dando continuidade a uma das mais icónicas coleções da literatura portuguesa atual, Afonso Cruz traz-nos agora o volume 8, dedicado ao mais fraturante dos temas.
«Sempre que se abre um livro, o mundo deixa de ser verdade, para passar a ser uma hipótese.» Malgorzata Zajac, Fragmentos do espanto
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