Anos de chumbo e outros contos
14,36€Tragicomédia urgente, o novo livro de Chico Buarque, encara de frente o Brasil do agora.
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Preço livre (?)
Um sucesso no Brasil e em Portugal, o romance venceu o Prémio Portugal Telecom de Literatura e o Prémio Jabuti.
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Chancela Companhia das Letras
Autor(a) Chico Buarque
ISBN 9789897844393
Data de publicação Janeiro de 2022
Edição atual 1.ª
Páginas 160
Apresentação Capa Dura
Dimensões 125x200mm
Género Ficção, Literatura
Coleção Companhia Das Letras
Idade recomendada Adultos
Disponibilidade
«Seria até cômico, eu aqui, todo cagado nas fraldas, dizer a vocês que tive berço. Ninguém vai querer saber se porventura meu trisavô desembarcou no Brasil com a corte portuguesa. De nada adianta me gabar de ele ter sido confidente de dona Maria Louca, se aqui ninguém faz ideia de quem foi essa rainha. Hoje sou da escória igual a vocês, e antes que me internassem, morava com minha filha de favor numa casa de um só cômodo nos cafundós.»
Um homem muito velho espera a morte numa cama de hospital. Membro de uma família tradicional, desfia, num monólogo dirigido a quem quiser ouvir, a história da sua linhagem, desde os antepassados portugueses que desembarcaram no Rio com a corte de Dom João VI ao avô maçom que lutou pelo fim da escravatura. Lalinho evoca com nostalgia o nascimento de berço, a família de bom nome, os chalés e os casarões, para assumir, com humor e amargura, que, entre as paredes de um quarto de hospital, as linhagens não tiram dores.
Longe dos tempos áureos do chalé de Copacabana, são muitas as figuras que viajam pela cabeça do ancião: o arrogante engenheiro francês Dubosc; a mãe do narrador, que, de tão reprimida e repressora, «toca» piano sem emitir qualquer som; a namorada do neto, com piercings e barriga à mostra. Mas a evocação mais forte é sempre a de Matilde, mulher de «riso contido» e «olhar em pingue-pongue», por quem se apaixonou de imediato e para quem deixou sempre as portas abertas, mesmo depois de esta desistir de vez daquela paixão mal vivida e mal compreendida.
Toldado pela morfina e interrompido pelos queixumes da doença, o discurso do centenário Lalinho é deliciosamente pleno de omissões e falsidades, dúvidas e mistérios. Vale-nos a ironia do autor, que permite ao leitorentrever as verdades e os não-ditos. Obra de um escritor em pleno controlo da arte narrativa, Leite derramado é uma saga familiar entrelaçada com a história do Brasil dos últimos dois séculos.
Os elogios da Crítica:
«Leite derramado é um livro maior, em que Chico Buarque (...) alcança na ficção a mesma potência vernácula e imaginativa de suas melhores canções. Chico Buarque escreveuum romance poderoso sobre o amor e a posse, a memória e a história.»
Samuel Titan Jr., O Estado de S. Paulo
«Chico não é só um músico de sucesso que faz literatura. Ele está entre os grandes narradores brasileiros contemporâneos. Leite derramado despeja sobre o leitor, é verdade, uma profunda tristeza. Mas é uma tristeza fértil, que nos ajuda a matizar os grandes actos da história.»
José Castello, O Globo
«Leite derramado é um livro divertido, que se lê de um estirão. Sem saudosismo nem adesão subalterna ao que está aí, a invenção realista de Chico Buarque é uma soberba lufada de ar fresco.»
Roberto Schwarcz, Folha de S. Paulo
«É mais do que um livro, mais do que um romance. É uma radiografia da solidão.»
Juan Arias, El País
«A força do romance emana dessas pequenas e subtis estratégias que fazem de Eulálio um personagem forte e simbólico, em tempos de releitura regressiva de nossa história e cultura.»
Manuel Costa Pinto, Guia da Folha
«Leite derramado cutuca e devassa com olhar cortante as mazelas da vida brasileira.»
Eduardo Giannetti, Folha de S. Paulo
Tragicomédia urgente, o novo livro de Chico Buarque, encara de frente o Brasil do agora.
EDIÇÃO COMEMORATIVA DO PRÉMIO CAMÕES, COM ILUSTRAÇÕES DE JUAN CAVIA.
«Leite derramado é mais do que um livro, mais do que um romance. É uma radiografia da solidão.» El País
PRÉMIO CAMÕES 2019
Talvez o romance mais pessoal de Chico Buarque, em que o autor
procura saber mais sobre um irmão desconhecido.
Uma narrativa em que ficção e realidade se entrecruzam.
Um sucesso no Brasil e em Portugal, o romance venceu o Prémio Portugal Telecom de Literatura e o Prémio Jabuti.
Da autoria de uma das maiores vozes literárias de hoje, eis um ensaio pessoal
que problematiza o lugar da mulher negra escritora no mundo presente.
Do autor do celebrado Deus Pátria Família, um romance arrojado sobre o período mais revolucionário da história portuguesa contemporânea.
«Esquerda, direita, revoluções, ditaduras? Tudo passa. As ideologias são como os cortes de cabelo, mudam consoante as modas. Mas há uma coisa que permanece. O caráter. Só o carácter te previne de ser um pulha ou um oportunista em nome de uma ideia.»
Individualismo, consumismo, indiferença, desigualdade: Afonso Cruz não deixa nada por dizer sobre estes temas fraturantes, num livro de rara e íntima beleza.
Ao vigésimo livro, João Tordo regressa à cidade onde tudo começou, para construir uma narrativa atravessada de mistério, solidão e ternura.
«João Tordo tem uma capacidade enorme deefabulação, que não se encontra facilmente.»
José Saramago,
na atribuição do Prémio Literário José Saramago
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