Os poemas eróticos de Carlos Drummond de Andrade são odes à vida, ao Homem e, acima de tudo, à vitória do amor sobre a morte.
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O amor natural
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Chancela Companhia das Letras
Autor(a) Carlos Drummond de Andrade
Coleção Companhia das Letras
«Amor não é completo se não sabe
coisas que só amor pode inventar.»
Em O amor natural, o lirismo e a modernidade tão característicos do poeta mineiro são, a par de um despojo e elegância ímpares, os grandes protagonistas desta obra solar onde a angústia e a melancolia não têm lugar.
Ler estes poemas é descobrir a plenitude num corpo nu, reconhecer a humanidade do prazer, a vitalidade do desejo e a força do amor entre dois amantes.
Vinte e quatro anos depois do acontecimento literário e cultural que foi a publicação póstuma de O amor natural, a Companhia das Letras celebra o poeta e a vida que cantou com a publicação de uma edição especial com um caderno de imagens inédito, organizado pelo Conselho Editorial da Colecção Carlos Drummond de Andrade.
Sobre Carlos Drummond de Andrade:
«Quanto aos poemas eróticos, eu não pretendo publicar. A princípio eu tinha medo, achava que iam chocar. Agora, eu receio que não choquem mais, que eles sejam adoptados para uso no jardim-de-infância (risos). Há uma onda de pornografia, de mau gosto, que dificulta muito a avaliação do que seja a poesia. Aliás, todo mundo faz poesia hoje. A poesia agora não tem nenhuma regra, nenhum princípio. Não tem métrica, não tem rima, não tem ritmo. É só juntar palavras. Sobre essa desordem estética ainda há o mau gosto da exploração da pornografia.»
Carlos Drummond de Andrade
«Não há fraqueza no poema erótico de Carlos Drummond de Andrade.»
Mariana Quadros