14,98 

O irmão alemão

PRÉMIO CAMÕES 2019

Talvez o romance mais pessoal de Chico Buarque, em que o autor

procura saber mais sobre um irmão desconhecido.

Uma narrativa em que ficção e realidade se entrecruzam.

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Também disponível em EBOOK:

Características

Autor(a) Chico Buarque

ISBN 9789898775238
Data de publicação Fevereiro de 2015
Edição atual 2.ª
Páginas 192
Apresentação capa mole
Dimensões 137x200x15mm
Idade recomendada Adultos
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Descrição

Plano Nacional de Leitura

Literatura – 15-18 anos – maiores de 18 anos

Aos 22 anos, Chico Buarque descobriu que tinha um irmão alemão.

Sergio Buarque de Holanda, reputado historiador e crítico literário, pai de Chico, vivera na Alemanha entre 1929 e 1930, enquanto correspondente de um jornal. A efervescente Berlim dos anos 30 serviu de cenário a um romance com uma mulher alemã, de quem teve um filho que nunca chegou a conhecer. Chamava-se Sergio Ernst.

Quase cinco décadas depois da descoberta, Chico Buarque decidiu fazer da existência desse irmão – e do silêncio em torno dele – a matéria do seu próximo romance. Mas antes precisava de saber exactamente o que lhe acontecera.

Dessa busca nasce este romance. Magistralmente conduzida por um narrador obsessivo, delirante, megalómano e profundamente solitário sem o querer ser, a narrativa enreda o leitor numa trama em que realidade e devaneio se confundem permanentemente. A páginas tantas, a busca de narrador e autor passa a pertencer igualmente ao leitor, também ele desesperadamente procurando esse irmão desconhecido.

«E eu que nunca morri de amores por aquele irmão, eu que o teria trocado por um irmão alemão sem pestanejar, passei a me inquietar com a ameaça de ficar sem irmão nenhum.»

Os elogios da crítica:


«Chico Buarque escreveu, provavelmente, o romance da sua vida.»
Fernando de Barros e Silva

«Como uma dobradiça, o romance se desdobra em duas chapas de tamanho e forma semelhante – ora encaixado em fatos, nomes e documentos que prometem o real, ora erguido sobre as sombras não menos verdadeiras da imaginação. (…) Fantasmas – visões – se espalham pelas páginas. O que confere à literatura o caráter vital, ainda que assombrado, de máquina propagadora da realidade.»
José Castello, O Globo

«Como nos livros anteriores, encontram-se aqui qualidades do Chico Buarque escritor. Não há nenhuma palavra mal escolhida, nenhuma frase fora do ritmo,nenhum parágrafo a que falte estrutura ou concatenação, nenhum capítulo que não acabe no momento certo.»
Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo

«O que mais me encanta neste livro não é bem a história, convincente e bem levada, mas a maneira como Chico a conta. (…) Mais do que contar uma história, articulando enredo e personagens, ele me parece comprazer-se na aventura de estar escrevendo, embarcado, para além da preocupação com gêneros literários, numa viagem pelo reino das palavras, cada uma delas meticulosamente garimpada e encastoada no texto.»
Humberto Werneck, Estadão

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