Tantas Palavras reúne todas as letras escritas por Chico Buarque desde
Tem mais samba (1964), que ele considera o marco zero da sua carreira.
Esta arca do tesouro literária é acompanhado de uma extensa reportagem biográfica escrita pelo jornalista Humberto Werneck a partir de pesquisas e de entrevistas feitas com o próprio Chico e com personagens como Tom Jobim, Edu Lobo, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Num texto a que não faltam humor e emoção, revelando saborosas histórias, o leitor acompanha Chico Buarque na sua fascinante trajectória de homem e de artista, para com ele desembocar na serena maturidade de um músico que se afirmou também como grande romancista, autor de
Estorvo,
Benjamim,
Budapeste,
Leite derramado e
O irmão alemão.
A compor tudo isto, um conjunto de fotografias e imagens da vida de um dos grandes músicos dos nossos tempos.
Nestas páginas está Chico Buarque. Mais palavras para quê?
Sobre os romances de Chico Buarque:
«Chico Buarque escreveu, provavelmente, o romance da sua vida.»
Fernando de Barros e Silva (sobre O irmão alemão)
«Não há nenhuma palavra mal escolhida, nenhuma frase fora do ritmo, nenhum parágrafo a que fale estrutura ou concatenação, nenhum capítulo que não acabe no momento certo.» Marcelo Coelho, Folha de São Paulo (sobre O irmão alemão)
«Chico não é só um músico de sucesso que faz literatura. Ele está entre os grandes narradores brasileiros contemporâneos. Leite derramado despeja sobre o leitor, é verdade, uma profunda tristeza. Mas é uma tristeza fértil, que nos ajuda a matizar os grandes actos da história.»
José Castello, O Globo (sobre Leite derramado)
«É mais do que um livro, mais do que um romance. É uma radiografia da solidão.»
Juan Arias, El País (sobre Leite derramado)
«O livro é magnificamente bem escrito. O escritor chega à excelência em sua capacidade de captar os detalhes expressivos, de encontrar a imagem exacta, e confirma seu domínio absoluto do ritmo. (#) Em momentos assim, o escritor Chico Buarque encontra o compositor Chico Buarque pela via do lirismo, e o resultado não é só alta literatura, mas também uma poesia dolorosa, uma quase-música que embala e comove.»
José Geraldo Couto, Folha de São Paulo (sobre Benjamim)
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