As memórias de Caetano partem da infância em Santo Amaro, na Bahia - onde leu Clarice Lispector, ouviu João Gilberto e se apaixonou pela primeira vez -, atravessam a adolescência, a prisão em 1968, o exílio em Londres, compondo no seu conjunto um extraordinário panorama do Brasil e um fascinante retrato do artista.
Publicado pela primeira vez em 1997, quando Caetano cumpria 55 anos, o livro foi agora revisitado por ele, no ano em que cumpre 75. No balanço, Caetano debruça-se sobre o seu percurso pessoal, musical e literário e faz um acerto de contas com a sua vida e a do seu país.
Com absoluta franqueza, aguda provocação e um estilo muito próprio de empregar a língua portuguesa, Caetano dá mais uma prova da sua capacidade única e incomparável de nos emocionar com a palavra, expondo a sua «própria verdade».
Sobre Verdade tropical:
«Este livro (ou Caetano) mistura memórias, reflexões e intuições poderosas para fazer uma releitura sensível de vários tempos brasileiros.»
Milton Hatoum
«Verdade tropical ressoa e permanece excitante intelectualmente. E mais: são poucos os artistas brasileiros em qualquer área que conseguiram compor essa mescla tão bem arquitetada de pessoal e universal, de anedota e discussão estética. Caetano, hoje aos 70, continua tendo muito a dizer.»
Leandro Sarmatz, editor
«Em plena grande confusão contemporânea, Caetano Veloso se revela muito mais lúcido do que idiossincrático (como poderiam fazer temer algumas facetas de sua persona pública) e tão moderno quanto fundamentalmente (em mais de um sentido) ´de esquerda´, em que pese a falta de qualquer ranço ideológico dificultar tal identificação para os que dele dependem.»
Luis Dolhnikoff, Sibila, revista de poesia e crítica literária
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