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Os 7 pecados literários de Colson Whitehead

Publicado a 30/09/2022, na categoria: 7 pecados literários, Artigos, Destaque, Especiais

Tem dois Prémios Pulitzer no currículo – feito raramente alcançado na história da literatura americana ­– graças a Os rapazes de Nickel e A estrada subterrânea.

Com Ao ritmo do Harlem, acabado de editar pela Alfaguara, apresenta um romance desassombrado e mordaz sobre desigualdade e injustiça, que é também uma carta de amor ao bairro nova-iorquino do Harlem.

Colson Whitehead esteve em Portugal e a Penguin Magazine aproveitou para descobrir os seus 7 pecados literários.

 

Orgulho
Que livro considera sobrevalorizado?

Não sei, A Bíblia? Não gosto quando as coisas estão na moda ou se tornam populares. É uma reação adversa.

 

Inveja
Que livro gostaria de ter escrito?

Moby Dick ou A estrada. Lembro-me de ler A estrada, de Cormac McCarthy, e de pensar: “Raios, ele fez um livro ao estilo Mad Max, o apocalipse”.

 

Ira
Que livro ou personagem achou insuportável?   

Acho que quando era adolescente não gostava de Holden Caulfield e de À espera no centeio, mas dizem-me que devia ter mais simpatia por ele, como sobrevivente de abusos. Talvez venha a gostar mais dele na minha meia-idade.

 

Ganância
O que roubou de outro livro para um dos seus?

Marvel Team-Up era uma publicação mensal da Marvel Comics, na qual o Homem-Aranha se aliava a outro super-herói. No [volume] 1978 Annual, o Homem-Aranha junta-se ao Coisa, do Quarteto Fantástico, e são raptados por Thanos, o alien do espaço. Estão inconscientes, acordam e há uma sequência do Homem-Aranha a acordar que roubei para um trabalho de escrita criativa do terceiro ano. Portanto, o meu primeiro roubo literário foi da Marvel Comics.

 

Luxúria
Com que livro ou personagem teve uma relação erótica?

A Princesa Leia.

 

Gula
Qual é o livro que mais relê e porquê?

Acho que a vida é curta para reler demasiados livros, mas Cem anos de solidão. Uma nova leitura quando era mais velho, em oposição à adolescência, ajudou-me com o final de «A estrada subterrânea». Portanto, diria Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez.

 

Preguiça
Que livro gostaria de escrever, mas sabe que nunca o fará?

Tenho escrito todos estes livros históricos. Portanto, vai demorar algum tempo até escrever algo que se passe antes do século XX. Dá demasiado trabalho conseguir o realismo daquela época.

A estrada subterrânea (Livro de Bolso)

11,93

Vencedor de vários prémios, entre os quais o Pulitzer, um romance de calibre universal, sobre a frágil condição humana quando nos subjugamos ao poder e à vontade de outros.

Prémio Pulitzer de Ficção * National Book Award * Indies Choice Book Award * Andrew Carnegie Medal of Excellence

Ao ritmo do Harlem

18,41

Depois de dois prémios Pulitzer, Colson Whitehead volta a colocar o dedo na grande ferida da América, construindo um romance desassombrado e mordaz sobre desigualdade e injustiça, que é também uma carta de amor ao bairro nova-iorquino do Harlem.

Os rapazes de Nickel

16,61

O autor do aclamado romance A estrada subterrânea regressa com a história de dois amigos que lutam pela sobrevivência num reformatório para jovens, num país e num tempo em que a cor da pele determina demasiado.

PRÉMIO PULITZER DE FICÇÃO * PRÉMIO KIRKUS

Finalista do National Book Critics Circle Award

Finalista do Orwell Prize for Political Fiction

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Os 7 pecados literários de Colson Whitehead

Publicado a 30/09/2022, na categoria: 7 pecados literários, Artigos, Destaque, Especiais

Tem dois Prémios Pulitzer no currículo – feito raramente alcançado na história da literatura americana ­– graças a Os rapazes de Nickel e A estrada subterrânea.

Com Ao ritmo do Harlem, acabado de editar pela Alfaguara, apresenta um romance desassombrado e mordaz sobre desigualdade e injustiça, que é também uma carta de amor ao bairro nova-iorquino do Harlem.

Colson Whitehead esteve em Portugal e a Penguin Magazine aproveitou para descobrir os seus 7 pecados literários.

 

Orgulho
Que livro considera sobrevalorizado?

Não sei, A Bíblia? Não gosto quando as coisas estão na moda ou se tornam populares. É uma reação adversa.

 

Inveja
Que livro gostaria de ter escrito?

Moby Dick ou A estrada. Lembro-me de ler A estrada, de Cormac McCarthy, e de pensar: “Raios, ele fez um livro ao estilo Mad Max, o apocalipse”.

 

Ira
Que livro ou personagem achou insuportável?   

Acho que quando era adolescente não gostava de Holden Caulfield e de À espera no centeio, mas dizem-me que devia ter mais simpatia por ele, como sobrevivente de abusos. Talvez venha a gostar mais dele na minha meia-idade.

 

Ganância
O que roubou de outro livro para um dos seus?

Marvel Team-Up era uma publicação mensal da Marvel Comics, na qual o Homem-Aranha se aliava a outro super-herói. No [volume] 1978 Annual, o Homem-Aranha junta-se ao Coisa, do Quarteto Fantástico, e são raptados por Thanos, o alien do espaço. Estão inconscientes, acordam e há uma sequência do Homem-Aranha a acordar que roubei para um trabalho de escrita criativa do terceiro ano. Portanto, o meu primeiro roubo literário foi da Marvel Comics.

 

Luxúria
Com que livro ou personagem teve uma relação erótica?

A Princesa Leia.

 

Gula
Qual é o livro que mais relê e porquê?

Acho que a vida é curta para reler demasiados livros, mas Cem anos de solidão. Uma nova leitura quando era mais velho, em oposição à adolescência, ajudou-me com o final de «A estrada subterrânea». Portanto, diria Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez.

 

Preguiça
Que livro gostaria de escrever, mas sabe que nunca o fará?

Tenho escrito todos estes livros históricos. Portanto, vai demorar algum tempo até escrever algo que se passe antes do século XX. Dá demasiado trabalho conseguir o realismo daquela época.

A estrada subterrânea (Livro de Bolso)

11,93

Vencedor de vários prémios, entre os quais o Pulitzer, um romance de calibre universal, sobre a frágil condição humana quando nos subjugamos ao poder e à vontade de outros.

Prémio Pulitzer de Ficção * National Book Award * Indies Choice Book Award * Andrew Carnegie Medal of Excellence

Ao ritmo do Harlem

18,41

Depois de dois prémios Pulitzer, Colson Whitehead volta a colocar o dedo na grande ferida da América, construindo um romance desassombrado e mordaz sobre desigualdade e injustiça, que é também uma carta de amor ao bairro nova-iorquino do Harlem.

Os rapazes de Nickel

16,61

O autor do aclamado romance A estrada subterrânea regressa com a história de dois amigos que lutam pela sobrevivência num reformatório para jovens, num país e num tempo em que a cor da pele determina demasiado.

PRÉMIO PULITZER DE FICÇÃO * PRÉMIO KIRKUS

Finalista do National Book Critics Circle Award

Finalista do Orwell Prize for Political Fiction

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