Enquanto jovem mulher, Else, uma menina mimada da burguesia de Berlim, fez duas promessas a si mesma: viver a vida intensamente e ter um filho de todos os homens que amasse.
Tu não és como as outras mães é a história real dessa vida intensa, extravagante, inconformista que foi a de Else Kirschner, uma mulher verdadeiramente livre, e uma mãe diferente de todas as outras. Nascida na conservadora burguesia judia de Berlim, Else estava prometida para casar com um bom partido. Mas os encantos de um artista cristão - "o maior amor e pior partido da sua vida" - foram o trampolim que procurava para renunciar ao conforto da casa paterna e ser dona do seu destino num mundo cheio de promessa.
Corriam os loucos anos vinte, dias efervescentes numa Berlim que parecia a capital do mundo, um tempo irrepetível de cultura, esplendor e liberdade. Else instalou-se no centro dessa boémia, incapaz de suspeitar que uma ameaça arrepiante cercava inexoravelmente a sua família. Quando as sombras do Nacional Socialismo tingiram a Europa de negro, Else, judia, teve de fugir com a família da cidade que tanto amava. No exílio, na Bulgária, tudo é miserável, tudo é muito pouco quando comparado com a primeira vida. Nessa segunda vida, Else arrepender-se-á de não ter protegido a família da calamidade, que se revela trágica para alguns.
Esta é a história de uma vida maior que a vida, um retalho de História extraordinário. Quem nos conta a história é Angelika Schrobsdorff, importante escritora de origem alemã. Era filha de Else e demorou quinze anos a pôr no papel a história da mãe, sem sentimentalismo mas com o amor e a admiração inevitáveis, criando um pedaço de grande literatura, um clássico do nosso tempo.
Os elogios da crítica:
«A autora deste livro não poderia dar-lhe um título melhor. E pode-se acrescentar: você, leitor, leitora, nunca leu um livro como este. É um livro fascinante, avassalador, único.» — Andrés Trapiello, El País
«Uma experiência emocionante e inesquecível, Tu não és como as outras mães é uma dessas leituras viciantes que se fixa na nossa memória depois de nos ter conquistado as emoções com um festim de sinceridade envolto em literatura de altíssima qualidade.» — Antonio J. Ubero, La Opinión
«Um romance tremendamente importante, necessário e significativo.» — Johannes Mario Simmel, Frankfurter Allgemeine Zeitung
«Terminada a leitura, sentimos que avançámos quilómetros no conhecimento da História e da alma humana, como acontece na boa literatura.» — Isabel Verdú, Heraldo de Aragón
«Um retrato complexo, subtil, doloroso, mas tão comovente como as primeiras linhas que, no Dia da Mãe, um filho dedica à sua mãe numa folhinha pautada.» — Luis Alemany, El Mundo
«As observações sinceras e inteligentes de Schrobsdorff criam um retrato compassivo, mas nada sentimentalista, de uma mãe que, trágica e gloriosamente, não era como as outras mães.» — Publishers Weekly
«Um romance magnífico e torrencial.» — Iñaki Ezkerra, El Correo
«Um soberbo romance expressionista, que parece clássico mas não é. Tal como não o são as partituras de Mozart.» — Robert Saladrigas, La Vanguardia
«Um documento comovente sobre a Berlim de entre guerras que merece o enorme êxito que teve.» — Le Nouvel Observateur
«A literatura alemã tem na escritora Angelika Schrobsdorff uma das suas mais brilhantes representantes, possivelmente a mais interessante de todos neste momento, sobretudo pelo carácter extremamente pessoal dos seus livros, em especial este Tu não és como as outras mães.» — Antonio Bordón, La Provincia
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