Mais um ano está a findar, e Asle, um velho pintor viúvo e solitário, está parado defronte da sua última tela. Interroga-se se estará pronta, se gosta dela ou se a levará juntamente com as outras treze obras que preparou para a sua próxima exposição em Bjørgvin. É o início de uma longa meditação sobre o seu passado de jovem pintor sem dinheiro, a relação com Ales, a sua falecida mulher, e a conversão tardia ao catolicismo. Porém, existe um outro Asle, tão real quanto aquele, também ele pintor, também ele solitário, mas dependente do álcool.
Duas histórias de vida que se cruzam. Luz e sombra. Fé e desespero.
Segundo a crítica, constitui um dos pontos cimeiros da celebrada carreira do autor, que o confirma como um nome essencial da literatura contemporânea.
Tradução do norueguês por Liliete Martins.
Os elogios da crítica:
«Há na acumulação rítmica de palavras deste livro algo de encantatório e de auto-aniquilador — algo que soa quase a sagrado.» — Wall Street Journal
«A escrita de Jon Fosse é poesia pura.» — The Paris Review
«Jon Fosse é um escritor europeu fundamental.» — Karl Ove Knausgård
«Com Septologia, Fosse descobriu uma nova forma de escrever ficção, diferente de tudo aquilo que escreveu até hoje e — estranhamente, uma vez que o romance cumpre cinco séculos de existência — diferente de tudo aquilo que foi escrito até hoje. Sente-se a novidade em Septologia.» — Harper’s
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