O cultivo de flores de plástico
16,61€Individualismo, consumismo, indiferença, desigualdade: Afonso Cruz não deixa nada por dizer sobre estes temas fraturantes, num livro de rara e íntima beleza.
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Chancela Companhia das Letras
Autor(a) Luiz Schwarcz
ISBN 9789897843068
Data de publicação Outubro de 2021
Páginas 192
Apresentação capa mole
Dimensões 145x230mm
Género Ficção, Literatura
Coleção Companhia Das Letras
Idade recomendada Adultos
Disponibilidade
Luiz Schwarcz é um dos mais influentes editores do Brasil e deu a conhecer ao país algumas das mais relevantes vozes da literatura brasileira, na Companhia das Letras, editora por si fundada há mais de trinta anos. Dentro de si, porém, apesar do sucesso, carrega o peso de uma história, longínqua no tempo mas ainda dolorosa.
Esta é a história de uma família que abandonou tudo para fugir ao terror imposto na Europa pelo nacional-socialismo: o pai de Luiz, húngaro, conseguiu escapar, sozinho, de um comboio a caminho do campo de concentração de Bergen-Belsen, deixando para trás Láios, o pai, no vagão que acabou por o conduzir à morte; a mãe de Luiz, croata, teve de decorar aos três anos um nome falso para embarcar com a família num périplo que os levou primeiro a Itália e depois ao outro lado do Atlântico. Os destinos dos dois, André e Mirta, cruzaram-se no Brasil, com as lembranças dolorosas do passado trágico a ensombrarem as promessas de uma nova vida.
Filho único, Luiz, ainda jovem, entendeu ser sua a missão de expurgar as culpas que o pai carregava por não ter podido evitar o fim trágico do próprio pai, avô do autor. Como se não fosse peso suficiente para os ombros de um jovem rapaz, via-se também como responsável por manter estável o casamento dos pais, união cheia de silêncio, dor e incompatibilidade. Assumir esse papel acabou por ser a fonte das angústias que o acompanharam ao longo de toda a infância, adolescência e vida adulta.
Ao recuperar com franqueza estas memórias, Luiz Schwarcz constrói um sensível e delicado relato de como a depressão e os traumas podem tirar o fôlego a qualquer um.
Individualismo, consumismo, indiferença, desigualdade: Afonso Cruz não deixa nada por dizer sobre estes temas fraturantes, num livro de rara e íntima beleza.
Do autor do celebrado Deus Pátria Família, um romance arrojado sobre o período mais revolucionário da história portuguesa contemporânea.
«Esquerda, direita, revoluções, ditaduras? Tudo passa. As ideologias são como os cortes de cabelo, mudam consoante as modas. Mas há uma coisa que permanece. O caráter. Só o carácter te previne de ser um pulha ou um oportunista em nome de uma ideia.»
Da autoria de uma das maiores vozes literárias de hoje, eis um ensaio pessoal
que problematiza o lugar da mulher negra escritora no mundo presente.
Ao vigésimo livro, João Tordo regressa à cidade onde tudo começou, para construir uma narrativa atravessada de mistério, solidão e ternura.
«João Tordo tem uma capacidade enorme deefabulação, que não se encontra facilmente.»
José Saramago,
na atribuição do Prémio Literário José Saramago
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