Autor vencedor do Prémio Literário José Saramago.
Segundo volume da Trilogia dos lugares sem nome, O Paraíso segundo Lars D. é uma narrativa inquietante sobre fazer as pazes com a memória e com os afectos.
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Autor vencedor do Prémio Literário José Saramago.
Segundo volume da Trilogia dos lugares sem nome, O Paraíso segundo Lars D. é uma narrativa inquietante sobre fazer as pazes com a memória e com os afectos.
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Chancela Companhia das Letras
Autor(a) João Tordo
Género Ficção, Literatura
Coleção Companhia das Letras
Numa manhã de Inverno, Lars sai de casa, enxotado por uma dolorosa insónia, e encontra uma desconhecida a dormir no seu carro. Ele é um escritor sexagenário há muitos anos sem vontade de escrever; a rapariga chama-se Gloria e vive os dias conturbados da juventude. Poucas horas mais tarde, Lars parteem viagem com a jovem, deixando para trás um casamento de uma vida inteira e um romance inédito: O luto de Elias Gro.
A mulher de Lars é quem assume as rédeas da narrativa, tal como tentara fazer com a vida do marido, cavaleiro solitário. Refém das memórias, por vezes cómicas, por vezes dolorosas, dos anos vividos com o escritor, a narradora reconstrói uma cartografia emocional do seu casamento, que é afinal um mapa de solidão e de afectos. Com a vida paralisada pela ausência de Lars, o seu caminho cruza-se com o de Xavier, um jovem estudante de Teologia. Juntos, investigarão o paradeiro de Lars e, pelo caminho, explorarão uma certa ideia de Paraíso.
Sobre a obra de João Tordo:
«João Tordo explora os seus temas de maneira brilhante (…) interrogando-se, com o seu talento, pelo fantasma do eu ao qual nós, humanos, estamos há tanto tempo agarrados.»
Le Monde
«Um livro desmesuradamente inteligente que testa os limites da verosimilhança entre a vida e a literatura.»
Rui Lagartinho, Time Out (sobre Biografia involuntária dos amantes)
«O Prémio José Saramago merece este criador. E João Tordo faz jus pleno a um prémio que leva a notável chancela Saramago.»
Nelida Piñon
«Um grande romancista que nos redime do horror, como os grandes mestres, pela força misteriosa da escrita.»
António Pedro Vasconcelos, Sol