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Marcello Caetano

«Foi com doze anos que, pela primeira vez na minha vida, ouvi falar de Marcello Caetano. E foi exactamente no dia 25 de Abril de 1974. Encontrava-me em casa com os meus pais e irmãos quando, através do meu padrinho e irmão mais velho do meu pai, António Gonçalves Martinho, fomos informados do golpe de Estado que deu início ao processo de redemocratização portuguesa. O meu pai, Avelino Gonçalves Martinho, nascido no Minho, era salazarista, assim como a maioria dos portugueses que migraram para o Brasil. Como tal, via com pessimismo os acontecimentos na ´terra mãe´. Para ele, a queda de Marcello Caetano significava que o país entraria num período de turbulências e incertezas em substituição da paz, da ordem e da estabilidade até então dominantes.»

234 em stock

Características

Chancela Objectiva

ISBN 9789896651367
Data de publicação Outubro de 2016
Páginas 592
Dimensões 134x239x13mm

Coleção Objectiva

Idade recomendada Adultos
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Descrição

«A história e sobretudo a memória é ingrata e o sucessor de Salazar ficará sempre associado ao legado que este lhe deixou e à rapidez do colapso desta herança. Aquela saída do Quartel do Carmo no famoso chaimite Bula marcou o fim de 48 anos de regime ditatorial e quem ia lá dentro era ele. Nos anos seguintes, quando se falava em Marcello Caetano, era quase sempre para salientar o que ele poderia ter sido e não foi. Para uma parte da elite social e económica mais modernizante dos anos 60, ele poderia ter sido o Adolfo Suarez da democratização, se tivesse tido a coragem ou o golpe de asa de descolonizar.»
António Costa Pinto, in Prefácio

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