1990s: estalaram guerras em direto na televisão, a união soviética colapsou, o presidente norte-americano discutiu a sua vida sexual em horário nobre e fukuyama, figura de proa do neoconservadorismo, declarou estarmos a assistir, nesta década, ao "fim da história".

Para quem testemunhou estes acelerados, frenéticos e delirantes anos 90, acontecimentos como a libertação de Nelson Mandela, a clonagem da ovelha Dolly, a guerra do Golfo, a morte da princesa Diana ou a criação da Google são recordados com um misto de proximidade e distância, familiaridade e estranhamento. Guardamos estes momentos difusos na memória e vivemos, ainda hoje, consequências dos mesmos, mas será que compreendemos realmente a importância de tudo o que aconteceu?

Debruçando-se sobre os aspetos políticos, sociais, históricos, artísticos e populares da época, James Brooke-Smith, pergunta-se o que representaram, de facto, os anos 90: a idade de ouro do otimismo liberal? Um tempo de decadência finissecular? Ou a origem de todos os problemas que ainda hoje enfrentamos?

Os elogios da crítica:

«Um trabalho que tenta fazer sentido de uma década que resiste a caracterizações. Impressionante!» - New Statesman

«Deliciosamente ambicioso.» - Literary Review

«É difícil imaginar uma história cultural dos anos 90 melhor que a de James Brooke-Smith.» - Rob Doyle, autor de Threshold