Durante toda a vida, ela lutou para ser a melhor. Agora não vai aceitar ser ultrapassada. Seis anos depois de se retirar dos courts de ténis devido a uma lesão no joelho, Carrie Soto vê o seu recorde de vitórias ameaçado por Nicki Chan, uma jogadora intensa e deslumbrante que ameaça tirar-lhe o título de melhor tenista de sempre, uma posição a que ascendera à custa de muitos sacrifícios pessoais e com a ajuda do pai, o seu treinador desde tenra idade. Aos 37 anos, Carrie não quer perder esse estatuto, por isso decide regressar ao ténis profissional durante um ano, numa tentativa de defender os seus títulos. No entanto, as marcas a nível físico e mental deixadas pelo hiato forçado fizeram com que Carrie já não tenha o vigor e a energia de outrora, resultando numa certa falta de confiança por parte da imprensa desportiva e dos seus patrocinadores. Mais uma vez, Carrie terá de contar com a ajuda do pai e com a enorme determinação e a fome de vencerque sempre a definiram. Mas terá também de enfrentar desafios inimagináveis, tanto no court como na sua vida pessoal, pois o peso da fama nem sempre a favoreceu e algumas das suas atitudes deixaram más memórias. E para conseguir voltar a singrar terá até de engolir o orgulho e fazer uma improvável aliança com um homem que, tal como ela, ainda tem muita coisa a provar.
@catarinabookishlife –
estou completamente maravilhada com a escrita da Taylor, tem o meu coração!
(como se fosse novidade…)
começo por dizer que nunca, mas nunca pensei que este livro me fosse conquistar.
claro que estava com muitas expectativas, mas não vou negar que estava com dúvidas se iria realmente gostar.
primeiro porque a minha primeira impressão da Carrie em Malibu Renasce não foi definitivamente a melhor.
depois porque ténis é um desporto que não me diz nada, nunca me interessou.
e não é que tudo o que eu achava que iam ser grandes problemas e que poderiam fazer com que não se tornasse uma leitura prazerosa foram exatamente os ingredientes que fizeram com que não conseguisse nem quisesse descolar? ????
a Carrie conquistou-me.
a relação Pai—Filha conquistou-me.
o Bowe conquistou-me.
o ténis conquistou-me.
para mim este livro vai muito além da conquista de Carrie pelo seu recorde e por querer mantê-lo.
é a jornada de uma vida e a descoberta de quem se é.
é amar tanto algo que se faz, que se pode literalmente vivê-lo a toda a hora.
é perceber que o mais importante não é o destino, é todo o caminho, toda a viagem. é saborear o momento.
a Carrie é determinação, foco, garra, frieza, vencedora, implacável. é apelidada de “Machado de Guerra” e alvo de comentários nada simpáticos.
mas é humana. é vulnerável. tem medo de nunca vir a ser amada, de mostrar emoções, de fazer amizades.
penso que é das personagens mais bem construídas e completas, com todas as suas falhas e virtudes que já li nos últimos tempos.
TJR no seu melhor. ????
Joana David –
É impossível ler este livro, como já me aconteceu noutros da Taylor, e não pensar: não, isto não pode ter saído da cabeça de alguém, esta pessoa teve que existir mesmo, teve que ter feito todas estas coisas maravilhosas e memoráveis.
E é com esta sensação que se fica quando se termina o livro, com a sensação de que tive o privilégio de conhecer intimamente a vida da melhor tenista que o mundo já alguma vez viu.
Não entendo nada de ténis, o mais provável é nunca ter visto um único jogo, mas, aqui, a ler este livro, estive lá, naqueles courts, a sentir cada emoção, o vento da bola, o suor das personagens.
Para além de tudo isto, é sempre inegável os temas importantes que são abordados: o empoderamento da mulher, da desportista, as lutas pela igualdade, o balanço entre o que é profissional, pessoal e como é que se vai do “bato umas bolas por diversão” até ao “tenho mesmo que ganhar” sem nunca perder isso mesmo, a diversão.
Rui Agra –
Nunca pensei que fosse possível ler um livro da Taylor Jenkins Reid que me fizesse sentir mais do que Evelyn Hugo, mas a Carrie Soto, uma cara conhecida de “Malibu Renasce” volta para me provar o contrário: o mais recente livro da autora tornou-se o meu favorito.
Carrie Soto não é uma personagem que foi construída para gostarmos dela. É rude, convencida e há quem lhe chame de “cabra”. Porém, de alguma forma, eu adorei esta personagem. É uma mulher determinada e forte, mas foi a sua parte mais vulnerável que me conquistou. A autora já tem fama de criar personagens muito reais e com esta não foi diferente. Carrie Soto é também uma pessoa que sente pressão para ser a melhor em tudo o que faz, morre de medo de os outros a verem perder, não consegue abrir o coração com medo de sofrer.
Para mim, o desenvolvimento da Carrie foi a melhor parte do livro. Vê-la a crescer como pessoa, desprender-se dos medos e a fazer o que mais gosta sem pensar no resultado foi extraordinário. E também gostei bastante da evolução das suas relações, principalmente com o pai, o Bowe e a Gwen (3 personagens que adorei conhecer também)!
Sobre o tênis, há quem diga que foi demasiado, para mim foi incrível a maneira como todos os jogos foram descritos com tanta vivacidade que me fez sentir que estava a assistir de facto a um torneio. Cada jogada me deixava ansioso, cada ponto me deixava em êxtase.
É um livro sobre aproveitar todos os momentos, deixar de necessitar de aprovação e sobre o preconceito que existe para com todas as mulheres que não são brancas e magras. Foi um livro que me fez sentir tanto. Que me ensinou tanta coisa. E o final foi perfeito.
Não é um livro para toda a gente, mas posso dizer que foi perfeito para mim ????
@voltasaimaginacao –
Que livro incrível!
Sinto que, com este livro, fiz as pazes com esta escritora, porque o livro está mesmo muito bom! A escritora conseguiu fazer com que eu sentisse os tremores dos ossos da Carrie, a sua garra e gana de vencer e fez-me torcer por ela do início ao fim!
Gostei imenso da evolução dos personagens, principalmente da Carrie e do seu pai.
O livro tem uma estrutura muito interessante, pois inicia-se no presente, quando a Carrie já tem 37 anos, mas volta atrás de seguida para nos contar a sua história desde a infância.
Este livro despertou-me muitas sensações: de desgosto, de frustração, de desânimo, de recompensa pelas vitórias suadas, de amizade e de amor (e há muito amor neste livro).
Como referi, fiz as pazes com esta escritora, porque este livro tem uma história incrível de superação, com personagens maravilhosos e super bem construídos. Eu só consegui respirar depois de o terminar e saber tudo, porque este livro termina de uma forma incrível!
Anónimo –
Sobre TAYLOR JENKINS REID ????
Cada vez que leio um livro da Taylor, fico: “caraças, esta mulher é mesmo boa no que faz!”????????
E digam-me se isto só me acontece a mim?
E digam-me se esta mulher não constrói tão bem mas tão bem as suas personagens e enredos que dá mesmo a sensação que as personagens foram reais?
(e digam-me que não fui só eu que foi pesquisar ao google se “Evelyn Hugo” e “Daisy Jones” tinham ou não existido?????????)
Sobre CARRIE SOTO ESTÁ DE VOLTA (e continuando sobre a Taylor) ????
Esta mulher (a Taylor) põe-nos a ler sobre qualquer tema, mesmo aqueles que não nos dizem nada, e nós lemos! E porquê? Porque esta mulher é do caraças (já tinha dito isto não já?)
Este livro, ensina-nos sobre o desporto e competição no Ténis ????
Fala-nos da ambição de Carrie em ser a melhor e da forma como a sua personalidade foi moldada à educação dada pelo seu mestre, um pai, igualmente competitivo e que nem sempre percebe o que incutiu e formou no desenvolvimento da sua filha, tanto como pessoa, tanto como tenista.
Esta mulher (a Taylor), tem a capacidade de criar estas mulheres que no podem parecer à primeira vista umas grandes bitchies ???? mas que digam lá se depois de conhecermos melhor a sua história, os seus “porquês” e o seu desenvolvimento, não são mulheres do caraças????? ????
Nem sempre é fácil lidar com a perda, mas também é preciso uma coragem do caraças para voltar pra dizer: estou aqui (de novo)!
(Ou até assumir, que o seu tempo poderá já ter passado?)
Acabei por gostar muito da Carrie e deste livro, mas… não roubou o meu coração à Evelyn???? (mas não ficou longe!)
E vocês, qual a vossa personagem preferida até agora?
(Nota: Acho que escrevi muitas vezes caraças neste post, mas sem edições, foi o que senti! Caraças, desculpem lá????)
Maria José –
Que livro, nem sei se consigo explicar o que senti durante esta leitura.
Carrie Soto tem tudo para ser detestável, é fria, é convencida, é arrogante…. Mas tenho a certeza que a vão adorar tanto quanto eu.
Ela é extraordinária, lutadora, destemida, e a sua fome de vencer e autoconfiança são contagiantes. À medida que a conhecemos, não podemos deixar de a admirar…
Vemos a sua evolução como pessoa, que foi gradual e coerente e não abrupta, como às vezes acontece nos romances.
Estava um pouco reticente em relação a este livro, considero o ténis um desporto bonito e elegante, mas a verdade é que não percebo nada de ténis e temi que me aborrecesse com partes mais técnicas. Mas não, adorei as passagens que descreviam as partidas de ténis, são quase hipnóticas, vibrei com elas e torci pela Carrie, com imensa intensidade.
No início culpei um pouco o pai pela frieza e obsessão pela vitória da Soto. Mas fui-me apercebendo que, apesar de ter sido o seu grande impulsionador, ele queria, acima de tudo, que ela usufruísse do jogo. E a relação entre os dois é mais um dos pontos fortes do livro.
A Taylor fez um trabalho extraordinário na caracterização das personagens. Mais uma vez, tornou a fazer a sua magia e transformou-as em pessoas reais e tangíveis. Todo o núcleo em volta da Carrie é incrível, são as pessoas dela, são elas que a fortalecem, assim como nós temos as nossas.
É um livro sobre recomeços, sobre como não desistir e também saber parar. Um livro sobre paixões, sobre como ultrapassar as dificuldades e dar a volta por cima.
Precisam mesmo de ler este livro e conhecer a Carrie, uma das personagens mais fascinantes que li nos últimos tempos. Um história motivadora que nos dá um conselho para a vida: nunca desistas de ti…