Animais invisíveis, como o tigre do conto que dá título ao volume, que se desloca a seu bel-prazer pelos quartos de uma casa, obrigando a família que ali vive a mil cuidados e precauções a fim de evitar encontros indesejados; animais imaginários, como as mancúspias que anunciam as fases da «Cefaleia»; animais que despontam do nada, como os coelhinhos da «Carta a uma Rapariga em Paris»; ou outros ainda subjugados a arcanos poderes, que ganham novas formas e sentidos em «Circe»; todos eles compõem este bestiário fantástico de Julio Cortázar, no qual a descrição realista de atmosferas familiares faz luz sobre a vida secreta de uma sociedade povoada por tensões misteriosas e irracionais.
Publicado originalmente em 1951, Bestiário é o primeiro volume de contos de Julio Cortázar e um dos marcos da carreira deste autor e da moderna literatura.
Os elogios da crítica:
«Quem não lê Cortázar está condenado.» — Pablo Neruda
«Uma imaginação literária de elite.» — The New York Times Review of Books
«Julio Cortázar foi um dos grandes mestres do século xx na difícil arte do conto.» — José Mário Silva, Expresso
«A capacidade criativa do autor atira-nos exactamente para esse território das situações menos comuns, onde o que às vezes importa é a escrita e os sonhos que ela transporta para defronte dos nossos olhos.» — Fernando Sobral, Jornal de Negócios
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