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O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo

Da autoria de uma das maiores vozes literárias de hoje, eis um ensaio pessoal

que problematiza o lugar da mulher negra escritora no mundo presente.

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Características
ISBN 9789897872303
Data de publicação Outubro de 2023
Edição atual 1.ª
Páginas 104
Apresentação capa mole
Dimensões 130x215mm
Idade recomendada Adultos
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Descrição

«Fosse eu minha trisavó, preta de carapinha dura, e o meu destino seria o chicote. Ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo, uma mulher deste tempo, é escrever contra esse facto, carregando-o às costas, sem deixar que ele me tolha.»

Escrever é-lhe essencial, é na escrita que se encontra, se define, se questiona, se apazigua, foi na página que descobriu poder ser o que antes lhe havia sido impossível ser plenamente. E, no entanto, a escrita, e ainda mais viver da escrita, ter-lhe-ia sido vedado, tivesse a escritora nascido décadas antes.

Numa reflexão pessoalíssima sobre o que é ser mulher, escritora e negra hoje, Djaimilia Pereira de Almeida, uma das mais destacadas vozes da literatura em língua portuguesa, encara a contradição que é, para uma escritora negra, viver no melhor dos tempos sem se deixar apanhar pela armadilha que esse privilégio pode encerrar.

É com liberdade que Djaimilia vai exercendo o chamamento que esteve vedado às mulheres da sua vida, como a incontáveis outras mulheres negras antes de si. É com consciência do passado e do presente que vai tacteando o espaço que existe no mundo de hoje para uma mulher negra que escreve.

Sobre O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo:

«O que mais me toca nesses ensaios é ver que Djaimilia vai se fazendo, vai se construindo na literatura. (…) Não há uma mulher que pensa e outra que escreve. É uma só. Djaimilia – que afirma, sem leviandade, que se não pudesse escrever “sucumbiria à tristeza e é muito provável que enlouquecesse” – é literatura. (…) Djaimilia afirma algumas vezes ser uma escritora que não está interessada em ensina nada a ninguém. Mas talvez seja justamente pelo fato de seus textos estarem à margem dessa vontade que nós, leitores, aprendemos muito com eles. Aprendemos coisas que só a literatura ensina.»
Tatiana Salem Levy, Valor Econômico

«Um poderoso manifesto sobre a construção da identidade. (…) Encontra a sua verdadeira grandeza, de um modo um tanto paradoxal, num elemento que muitos consideram ser acessório, mas sem o qual todo o discurso perderia o sentido: a paixão firme de um ser humano – no caso, negra e mulher – pelo ato de contar histórias através da escrita.»
Sérgio Almeida, Jornal de Notícias



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