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Terceiro andar sem elevador

Uma reflexão pessoal sobre a vida moderna. Um conjunto de notas sobre o quotidiano de uma mulher na cidade de Lisboa. Um diário geográfico, afetivo e fragmentário, que nos conduz a um território simultaneamente íntimo e público.

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Também disponível em EBOOK:

Características
ISBN 9789897876165
Data de publicação Abril de 2024
Edição atual 1.ª
Páginas 136
Apresentação capa mole
Dimensões 130x215mm
Idade recomendada Adultos
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Descrição

«Sempre gostei de guardar postais de lugares próximos de mim, mais do que de lugares distantes. Tenho em casa, por exemplo, um postal de uma das ruas onde vivi em Lisboa, logo após o regresso de Londres. Não é uma recordação: é uma nota a mim mesma para me lembrar do quanto viajei para quase não sair do lugar.»

Em Terceiro andar sem elevador, Susana Moreira Marques é autora e, ao mesmo tempo, personagem de uma história que se conta em episódios sem sucessão previsível. Estas «Notas de Lisboa» encadeiam-se a partir da relação de uma mulher com a cidade onde vive, mas ramificam-se pelos lugares que essa mulher habitou: lugares que são geografias, mas também desejos, desencontros, livros, noites de festa, uma criança que cresce, um amor que acaba, uma recordação que parecia perdida.

Mais do que a narrativa do quotidiano num bairro lisboeta, este é um livro sobre o tempo moderno — o que se vislumbra num ecrã digital ou de uma janela de sacada. A escrita fragmentária espelha, contra-intuitivamente, uma ideia de literatura que parte do real e do particular, para se transfigurar numa hipótese, num modo possível de vida em liberdade.

Os elogios da crítica:

«A partir do seu terceiro andar sem elevador, […] a autora acumula ‘notas’ e recados para si mesma […], conjuntos de miniaturas que não são esboços de textos por vir, antes a própria matéria de um pensamento em fluxo, fragmentário e descontínuo, capaz de deixar ideias a pairar como a poeira em suspensão que os ventos trazem, de vez em quando, do maior deserto do mundo.»
José Mário Silva, Expresso

Sobre Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro:

«Testemunho fragmentário, pessoal, a partir de um colectivo ancestral cheio de referentes, este livro é uma imensa frase que apetece sublinhar.»
Isabel Lucas

«Susana Moreira Marques refaz o itinerário de Maria Lamas e vai em busca de mulheres anónimas, que não ficaram nem ficam na História, mas que constituem um retrato vivoda condição feminina em Portugal. Um retrato do muito que mudou e daquilo que ainda permanece.»
Carlos Vaz Marques

«Uma demanda, uma inquietação, um discurso amoroso, uma pergunta em busca de respostas. […] Um livro para um futuro que não esqueça o passado.»
Luís Ricardo Duarte, Visão

«Enquanto narradora, Susana Moreira Marques define-se como uma ‘mulher à janela’ e ‘alguém que escuta’. É tudo uma questão de ver ouvindo ou de ouvir vendo: os dons essenciais do viajante. O resto vem com a arte de esperaro momento certo para cada coisa, para cada gesto, para cada imagem, para cada som, para cada frase, para cada palavra.»
José Mário Silva, Expresso

«Há uma cadência nestas páginas que nos coloca muito perto, tão perto quanto possível, da voz narradora. […] Não é só o relato de uma viagem, a releitura de um outro livro ou uma reflexão sobre o que mudou para as mulheres em Portugalao longo das últimas décadas. Talvez seja sobretudo um belo ensaio sobre o tempo.»
Sara Figueiredo Costa, Parágrafo

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