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Como um Marinheiro Eu Partirei

(1 avaliação)

Uma narrativa profundamente humana que revisita a carreira e a vida do famoso cantor belga Jacques Brel e a sua passagem crepuscular pelos Açores.

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Caraterísticas

Chancela

ISBN 9789896239848

Data de publicação Abril de 2023

Edição atual 1.ª

Páginas 160

Dimensões 150x222mm

Género Ficção, Literatura

Coleção Elsinore

Idade recomendada Adultos

Disponibilidade

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1 avaliação

  1. João Nuno Almeida e Sousa

    Um belo livro. Atmosférico, com a melancolia tranquila de um escritor com maturidade a comandar o leitor. Aqui não há diferença entre “escrever e viver”, como se lê numa das páginas desta navegação. Lê-se como se estivesse escrito em Francês. De estilo escorreito mas contido, evoca a modernidade de alguns escritores noruegueses na vanguarda, como é o caso de Jon Fosse ou Tomas Espedal. É um jogo de espelhos e de alteridade que esta viagem concede. Não é uma biografia do Brel e desengane-se quem vier a esse destino. É literatura que convoca à reflexão sobre a condição humana. Ao leitor emerge como um livro de bordo. Um registo a meia viagem onde sempre nos interrogamos sobre as rotas que tomamos, ou a desdita de andarmos à deriva na valsa da vida. É um livro escrito com paixão, como merece ser vivida a vida. Escrito com verdade, sem artifícios. Polido e composto com autenticidade. Tem a marca do melhor que é capaz o Nuno Costa Santos.
    João Nuno Almeida e Sousa

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«UM HOMEM FUMA UM CIGARRO À PROA DE UM IATE,CONCENTRADO NO SOM DO MAR.»

Este homem é Jacques Brel, compositor e intérprete de canções de um lirismo e elaboração extraordinários, explosivas, contagiantes, que arrebatam audiências. De espírito rebelde e inconformado, no auge da sua popularidade, Brel toma a decisão intempestiva de abandonar para sempre os palcos. Tenta o cinema, como ator e realizador. Mas, por fim, cansado do mundo, afasta-se de tudo e de todos, partindo no seu iate para uma viagem sem regresso, rumo às ilhas Marquesas, como gerações antes o fizera Gauguin. A escala que o seu iate faz na Horta, nos Açores, fica registada de forma quase anónima num jornal local. É o suficiente para lançar o autor deste livro na busca por pistas sobre a passagem do famoso cantor pelo nosso território: descobre a história de uma nova amizade, traça a biografia possível de um homem atormentado, que se interroga sobre si mesmo, a sua música, a sua fulgurante carreira, o seu papel de figura pública, marido, companheiro e pai.

Romance, biografia, reportagem, reflexão sobre os nossos medos mais secretos, em Como um Marinheiro Eu Partirei, Nuno Costa Santos compõe com a força da Literatura

uma indagação sobre a identidade pessoal.

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