Saída de uma floresta gelada na Suécia, uma mulher cambaleia até à estrada. Está descalça, tem os braços cobertos de sangue e não se lembra de quem é. Sem disso ter consciência, deixa para trás o seu diário, onde anota tudo o que faz e vê. A polícia identifica-a como sendo Hanne Lagerlind-Schön, psicóloga comportamental que, com o seu colega, Peter Lindgren, estava a investigar o assassínio de uma criança.
Ninguém sabe onde está Peter, e Hanne não consegue lembrar-se do que fizeram ou daquilo que haviam conseguido descobrir. A polícia tem apenas uma pista: alguém foi avistado nas proximidades na noite em que Hanne foi encontrada…
Esse alguém encontrou o diário de Hanne e percebeu que nele se encontra a chave para o caso — só que entregar o diário significaria admitir um segredo terrível.
Sandra Chaves –
Nessa leitura onde sentimos o frio e a atmosfera escura descrita pela autora, entramos lentamente na história.
Fui fisgada desde o início e consegui captar a essência dos personagens de forma a me sentir envolvida por eles. A história é contada a partir do ponto de vista dos três personagens principais: o adolescente Jake, a polícia Malin e a psicóloga comportamental Hanne e também é intercalada com partes do diário de Hanne que relata os detalhes do que realmente aconteceu antes da perda de memória da mesma.
Foi uma história de queima lenta, porém muito agradável, gostei da forma como a autora aborda temas como isolamento, solidão, xenofobia, problemas econômicos e sociais.
E o final do livro não foi nada do que eu esperava, ela soltou uma bomba que me deixou de queixo caído!
Se está em busca de um livro repleto de mistério e intrigas, esse pode ser seu livro! Já quero ler mais livros dessa autora! Adorei!